20.11.08

Post não recomendado: muito vinho no sangue.




Salva-me mãe do céu, pelos pampas! Das profundezas do abismo de um mate amargo clamo por ti.

Estou inebriado, definitivamente inebriado.
Enclausuradamente inebriado.


Hoje, era para ser um dia normal, deprimentemente normal.
Dormi eram 00:00 acordei 13:00. Sonhei com não-sei-o-que.


Às 19:00 teríamos ensaio, na 'belas'... Mas, como num passe de mágica eu chego lá e dou de cara com uma grama verde (que Vitor Ramil cantara) de cara largo: "genial, genial!!!!!!!!!!!"

Isso tudo já alterou meu estado de consciência... Depois fui andando pela escola, vendo os magníficos trabalhos do pessoal do cusro de gravura, no meio do corredor eis que encontro uma pessoa querida. Ela me apresenta seu belo trabalho numa porta que se tornou mágica no corredor velho da belas.

Depois eis que vejo alguém chamando meu nome de dentro da sala de exposições...

Adentro a magnífica e velha ( e caindo aos pedaços) sala...

Encontro meus caros e impagáveis colegas!

Todos se lembraram de mim na ocasião...

Havia uma bela exposição onde estavam distribuindo uma bebida, a mesma pela qual herdei um apelido deveras muito justo. boca-negra.






Pois estavam distribuindo vinho na ocasião... Aí começou tudo:

Eu me encontro, neste momento, escrevendo essa postagem tão inebriado quanto jamais Baco esteve! Tão incerto do meu futuro quanto jamais estive e tão bêbado quanto lobo da costa morrendo na carroça.

Lembro de poucos momentos nessa noite...

Em algum momento requisitei uma sala na secretaria da escola, fui-me tocar piano.

Não conseguia tocarnem a escala de Dó! Estava perdido entre clusters (era o que eu podia tocar) e devaneios do vinho quando adentra a sala um bom amigo, o mesmo que me apresentara um emocionante e genial disco, talvez o maior da história da música brasileira: PAÊBIRÚ do colossal Zé Ramalho da Paraíba!

[Ah, alheio a isso: estou com um corte no cotovelo que nem imagino como consegui, talvez seja fazendo clusters no piano da 17 A]

Esse colega, caro, diz-me que estás indo embora e que achou legal o que eu estava tocando e advertiu-me que toda a escola estava ouvindo (A escola é de madeira, tomada de cupins, isolamento sonoro nas salas inexiste).

Algus tenpos depois estou eu tocando alguma dança pampeana repleta de clusters e dissonâncias... E depois vem alguém me dizer que devia ir embora.

23:45 da noite, pouco tempo desde às 19:00. Mas intenso tempo, tão intenso quanto jamais Einstein imaginou.

Estou lutando contra mim mesmo, tenho de me encontrar de novo: Voltarei pra minha terra, lá me encontrarei.
Lutar dentro de si mesmo: Eis a luta mais vã!

Estou em farrapos, não quero estar muito acima disso, mas ainda me reerguerei.

Um abraço, sincero de de coração a todas pessoas queridas que sentem algo por mim.




No mais, estou indo embora: é tempo de mudança, ei de me encontrar na simplicidade de uma loucura estrelar.

Vinho, Pink Floyd, Frio e coxilha à todos!
[ps: lembro de ter escrito isto numa das obras de arte interativas do pessoal das visuais]

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