___________________________Alberto Ritter Tusi
Por dias,
dos olhos da moça da alma em sombra,
pego a taça do luar,
que só do prédio em frente se vê.
Por dias,
astro de mel,
cintilas só em mim,
e dos olhos meus
o toma a moça.
Cada um no seu tempo.
Mas sinto o luar naqueles olhos,
cada vez mais
com brilho maior,
que a Lua que deveras vejo.
Triste beleza,
maltrata as almas solitárias:
Crepúsculos dançam na taça
que trêmula
deixo cair.
E sobre nós todas as tristezas
das noites escuras e sem luar,
que são nossos olhos.
Sofreguidão.
Sem fim.
Então,
Apenas descubro
que a lua brilha mais
nas vidraças dos olhos
de taças quebradas.
E eis tu novamente,
sábia Lua,
Do teu halo na janela
a convidar-me denovo
pra música tua nos olhares.
Eu, débil, nunca rejeito.
Talvez por imaginar,
para os ossos da Terra,
um nobre destino:
Ser luar.
Por dias,
dos olhos da moça da alma em sombra,
pego a taça do luar,
que só do prédio em frente se vê.
Por dias,
astro de mel,
cintilas só em mim,
e dos olhos meus
o toma a moça.
Cada um no seu tempo.
Mas sinto o luar naqueles olhos,
cada vez mais
com brilho maior,
que a Lua que deveras vejo.
Triste beleza,
maltrata as almas solitárias:
Crepúsculos dançam na taça
que trêmula
deixo cair.
E sobre nós todas as tristezas
das noites escuras e sem luar,
que são nossos olhos.
Sofreguidão.
Sem fim.
Então,
Apenas descubro
que a lua brilha mais
nas vidraças dos olhos
de taças quebradas.
E eis tu novamente,
sábia Lua,
Do teu halo na janela
a convidar-me denovo
pra música tua nos olhares.
Eu, débil, nunca rejeito.
Talvez por imaginar,
para os ossos da Terra,
um nobre destino:
Ser luar.
2 comentários:
Que baita poema, guri! Com certeza o tempo gasto nele não foi em vão. Lindíssimo! Parabéns.
Lindo poema mesmo, lindo e apaixonado. Parabéns!
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